As refinarias independentes chinesas Qicheng Petrochemical e Qirun Petrochemical compraram petróleo bruto ao Brasil e Angola para as suas unidades recentemente adquiridas na província de Shandong, no leste do país.
A Qicheng comprou dois milhões de barris de crude Tupi brasileiro à Zhenghe para entrega em novembro, com um prémio de 5 dólares sobre o contrato ICE Brent de janeiro. As cargas foram vendidas pela Unipec através da Zhenhua Oil e da CNOOC, disseram à Reuters fontes comerciais.
A Qirun comprou dois milhões de barris de crude angolano Mostarda e gabonês Mandji à Huaxing para entrega em novembro, disseram três das fontes. O petróleo foi vendido pela Totsa, o braço de trading da gigante francesa TotalEnergies, através da CNOOC, acrescentaram.
As refinarias, também conhecidas como “teapots”, adquiriram uma refinaria falida à empresa estatal Sinochem que estava encerrada desde o ano passado, noticiou a Reuters no mês passado.
As centrais falidas — Zhenghe Group e Huaxing Petrochemical — receberam quotas de importação de crude de cerca de 26 milhões de barris para o resto de 2025 após a venda.
O governo de Shandong pediu a Qicheng e Qirun que reiniciassem as duas centrais em setembro para apoiar o crescimento industrial local.