A agência portuguesa de promoção do comércio externo e investimentos (Aicep) vai realizar em paralelo com a Expo Osaka uma acção de promoção do sector das Ciências da Saúde e Vida.
A AICEP organizará um seminário, inserido num conjunto de iniciativas setoriais no Japão ao longo de 2025, “para destacar o ADN inovador, a capacidade industrial e a abertura de Portugal a parcerias internacionais”, refere a agência em comunicado.
O seminário contará com a participação de alguns dos principais protagonistas do ecossistema de Saúde e Ciências da Vida de Portugal, Hovione, IBET, LXBio, NTT Data e Universidade de Coimbra, incluindo investidores globais que escolheram Portugal para expandir as suas operações.
“Portugal tem sido consistentemente reconhecido como um dos países mais inovadores, favoráveis aos negócios e estáveis da UE. Este ambiente favorável permitiu o rápido crescimento do Ecossistema de Saúde e Ciências da Vida, sustentado por um Ecossistema de Ciências da Vida robusto, inovador e sustentável, e por infraestruturas de investigação e desenvolvimento de primeira classe”, adianta a Aicep.
O setor da saúde português exporta agora para mais de 183 mercados, reforçando a sua posição como um centro competitivo para o investimento internacional e líder na inovação da saúde digital na Europa.
“O Japão sempre esteve na vanguarda da inovação na área da saúde e das ciências da vida. Acreditamos que existe um forte potencial para aprofundar a cooperação entre empresas japonesas e portuguesas, com as novas áreas de foco: saúde digital, farmacêutica e biotecnologia, dispositivos médicos, universidades e institutos de I&D”, refere a agência.
A Aicep frisa que Portugal possui um panorama de saúde digital “dinâmico e em rápido crescimento, caracterizado por uma gama diversificada de startups que estão a dar passos significativos tanto a nível nacional como internacional” e que estas empresas impulsionadas pela tecnologia “estão na vanguarda da aceleração da evolução do setor da saúde eletrónica, promovendo uma transição dos modelos tradicionais de cuidados de saúde para abordagens disruptivas e lideradas pelo digital”.
