O navio de produção, armazenamento e descarga (FPSO) petrolífera Agogo, fabricado pela chinesa Cosco Shipping, já está em águas angolanas, e tem início de operações previsto para o segundo semestre, anunciou a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
Com uma capacidade de produção de 120.000 barris de petróleo por dia, a embarcação está equipada com tecnologias de redução de carbono, incluindo o primeiro sistema piloto de captura de carbono pós-combustão num FPSO, refere a nota de imprensa.
Estas tecnologias de ponta para a redução de carbono deverão reduzir as emissões até 27%.
O FPSO Agogo constitui uma parte fundamental do Projecto Agogo Integrado Polo Oeste, um projeto de desenvolvimento petrolífero offshore em Angola, focado nos campos Agogo e Ndungu, localizados no Bloco 15/06.
O campo Agogo tem reservas estimadas em aproximadamente 450 milhões de barris e foi projetado para produzir 175.000 barris por dia no pico de produção, adianta a nota de imprensa.
O projeto é liderado pela Azule Energy (‘joint venture’ entre a BP e a Eni), que atua como operadora do Bloco 15/06 e tem como parceiros a Sonangol Exploração e Produção e a Sinopec.
A cliente Azule Energy é uma joint-venture 50-50 entre a BP e a Eni, ao abrigo de um contrato de 15 anos, que inclui ainda uma opção de extensão por mais cinco anos, com um valor total de até aproximadamente 5,3 mil milhões de dólares.
Construído e operado pela Yinson Production, o FPSO iniciou a sua viagem a partir do estaleiro Cosco Shipping Heavy Industry na China, tendo observado recentemente uma breve paragem na Namíbia como parte da logística planeada para reabastecer mantimentos e facilitar a troca de tripulação, complementa o comunicado.
A Yinson anunciou no final de fevereiro a conclusão da construção da FPSO Agogo, oficialmente batizada numa cerimónia no estaleiro Cosco Shipping Heavy Industry (Shanghai).
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