O grupo português de infraestruturas Mota-Engil, parcialmente detido pela chinesa CCCC, anunciou a assinatura de três contratos, num valor total de EUR 560 milhões, em Portugal, México e Ruanda.
Segundo um comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o contrato no México tem o valor mais alto, de cerca de EUR 290 milhões, e prevê “o desenho e construção” do primeiro troço ferroviário de 30,3 km entre Querétaro–Irapuato.
Trata-se de um “projeto estratégico dentro do Plano Ferroviário Nacional do México, a ser implementado a partir de 2025” e que terá uma capacidade até 11.000 passageiros por dia, segundo a construtora portuguesa.
“Este projeto é um marco fundamental na modernização do transporte ferroviário de passageiros na região de Bajío, melhorando significativamente a conectividade entre grandes cidades como Querétaro, Celaya, Salamanca e Irapuato”, detalha a Mota-Engil na mesma nota.
No Ruanda, o grupo assinou contratos adicionais no âmbito do Work Stream II do Aeroporto Internacional de Bugesera no valor de EUR 162 milhões.
“O projeto será um polo de conexão muito relevante no continente africano”, destaca a construtora.
Em Portugal, a Mota-Engil assinou um contrato de construção de um projeto residencial em Lisboa, no valor de EUR 108 milhões, que deverá ser executado em 29 meses.
Além de reforçar a carteira de encomendas do grupo, “que se encontra em níveis recorde desde 2024”, a adjudicação destes novos contratos “reflete a estratégia bem-sucedida da Mota-Engil de consolidar a sua posição de liderança em Portugal, no México e no continente africano”, assinala a construtora.
