O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, visitou as unidades industriais do grupo de capitais chineses Sino Ord na Zona Franca do Dande, onde enalteceu a criação de emprego pelas empresas locais.
Miguêns de Oliveira realizou uma visita técnica à zona franca na Província do Bengo, onde acompanhou o funcionamento das principais unidades fabris instaladas na região, no âmbito da estratégia de reindustrialização e diversificação da economia nacional.
A visita incluiu passagens pelas unidades industriais do grupo empresarial Sino Ord, maior produtora de mosaicos e azulejos do país, com cinco fábricas em funcionamento.
O grupo opera ainda fábricas de materiais hospitalares (batas e fraldas), de peças de viaturas e de papelão.
A fábrica de alumínio da Huatong tem inauguração prevista para este ano, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Independência Nacional.
Durante a jornada na Zona Franca do Dande, o ministro reafirmou o total empenho do Governo angolano, liderado pelo Presidente João Lourenço, na promoção da produção nacional, na protecção das cadeias de valor locais e na melhoria do fornecimento de produtos e serviços às populações.
Segundo o governante, o fortalecimento da indústria transformadora é essencial para o crescimento económico sustentável e para a geração de emprego para os jovens.
O ministro destacou ainda que Angola conta com vários polos industriais em expansão, como o Polo Industrial de Viana, o Polo da Catumbela e, em breve, o Polo Industrial da Caála, que têm contribuído significativamente para a criação de empregos.
Com o aumento da capacidade produtiva desses polos, centenas de jovens têm encontrado oportunidades de trabalho, fortalecendo o tecido económico e social do país.
Reconhecendo o esforço dos produtores nacionais, o Ministro incentivou as empresas a investirem na sua visibilidade pública, promovendo os seus produtos junto dos consumidores nacionais.
“A produção nacional precisa ser conhecida, reconhecida e preferida. Para isso, é essencial que as empresas se publicitem mais e mostrem ao mercado o seu potencial”, afirmou.
De acordo ainda com as autoridades, a jornada reforça o compromisso do Executivo em criar um ambiente favorável à industrialização, valorizando parcerias estruturantes, transferência de tecnologia e capacitação técnica dos quadros nacionais, principalmente da mão-de-obra jovem, disse
Fundado em outubro de 2017, o complexo industrial chinês tem como investidores a Aode Group Co., LTD e a Linyi Aosi International Trade Co., LTD.
A plataforma de investimento é a Shandong Aode Investment Co., LTD., com um capital social de 327 milhões de yuans.
Com uma produção anual de 20 milhões de metros quadrados de linhas de produção cerâmica e projectos de apoio, é o maior empreendimento de produção cerâmica da África Austral, permitindo substituir as importações de produtos cerâmicos.
O parque industrial abrange uma área de 6.000 mu (4 quilómetros quadrados), com direitos de propriedade de 45 anos, com um investimento total primário de 50 milhões de dólares, dedicando-se principalmente ao desenvolvimento do parque industrial e à construção de fábricas padrão, produção de pavimentos cerâmicos, tijolos para paredes, cartão, logística, fabrico de papel, mineração, gesso cartonado, mobiliário, vidro, desenvolvimento florestal e outros negócios.
Em junho de 2021, o Presidente angolano, Lorenzo Lourenço, visitou o Parque Industrial e elogiou e reconheceu plenamente os contributos sociais do parque industrial para a diversificação da economia angolana, o aumento das receitas do governo, a promoção da produção local e a criação de 2.000 postos de trabalho.
Em novembro de 2021, o Parque Industrial foi classificado como Zona de Cooperação Económica e Comercial Ultramarina Provincial pelo Departamento Provincial de Comércio e Finanças de Shandong.