Hainan Quer Apoiar Entrada de Produtos Lusófonos no Mercado Chinês

O governador de Hainan, Liu Xiaoming, afirmou querer apoiar os produtos lusófonos na entrada no mercado chinês, tirando partido do novo porto franco na ilha chinesa dentro de dois meses.

Numa visita às instalações do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), Liu definiu como meta “a construção de Hainan como núcleo entreposto para a entrada dos produtos dos países de língua portuguesa no interior da China”.

Segundo o Fórum de Macau, o líder de Hainan pediu apoio à organização, também para ajudar as empresas da ilha “a aprofundar os conhecimentos sobre as regras dos mercados e os ambientes de investimento das nações lusófonas”.

De acordo com um comunicado, Liu defendeu a aposta em um “desenvolvimento sinérgico entre Hainan, Macau e os países de língua portuguesa” e lembrou que a ilha irá tornar-se um porto franco antes do fim do ano.

A partir de 18 de dezembro, os produtos importados que sejam processados em Hainan – com um valor acrescentado de pelo menos 30% – podem entrar na China continental sem pagar taxas alfandegárias.

Na segunda-feira, Liu Xiaoming tinha-se encontrado com o líder do Governo de Macau, Sam Hou Fai, que, segundo comunicado do Governo de Macau, defendeu que pode haver “complementaridade de vantagens” entre o porto franco de Hainan e a Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau.

Esta zona económica especial, gerida conjuntamente pela província de Guangdong e por Macau, foi lançada por Pequim em 2021 e abrange cerca de 106 quilómetros quadrados em Hengqin (ilha da Montanha), adjacente a Macau.

 

 

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