Governo Angolano Quer Mais Investimento Chinês em Infraestruturas e Conectividade

 

O Governo angolano instou os empresários chineses a alargarem investimentos em infraestruturas e conectividade no país, garantindo empenho na digitalização dos setores empresariais e ambiente propício para investimentos e parcerias.

Segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social de Angola, Mário Oliveira, as transformações e inovações tecnológicas em Angola estão a potenciar várias indústrias nacionais e a permitir que milhares de jovens ganhem emprego de longa duração.

“Com o apoio de empresas da China e de Angola, estamos a consolidar uma parceria estratégica mutuamente vantajosa, que já dura há mais de 15 anos e cm resultados satisfatórios”, afirmou o ministro angolano na abertura da conferência “A Influência do Setor Empresarial Chinês na Economia Nacional de Angola”.

O governante enalteceu todos os empresários chineses que investiram no país lusófono africano, pedindo que estes “continuem a aplicar [em Angola] toda a sua inteligência e sabedoria tecnológica, que é das mais avançadas do mundo, e que continuem a fazer investimentos em infraestruturas e conectividade”.

Aos empresários chineses, Mário Oliveira assegurou que o órgão que tutela está empenhado em incentivar a digitalização dos setores empresariais, “criando assim um ambiente propício para investimentos e parcerias que potenciem o desenvolvimento económico a longo prazo”.

De acordo com o ministro angolano, o estreitamento das relações comerciais entre a China e Angola tem se revelado um pilar fundamental para dinamização da economia angolana, tendo ainda destacado o “crescimento significativo” das trocas comerciais entre os dois países.

As trocas comerciais entre os dois países “têm crescimento significativamente, impulsionando não só as exportações angolanas, mas também criando oportunidades de investimento e emprego que beneficiam diretamente os angolanos”, realçou.

Luanda e Pequim cooperam há 42 anos e o volume de trocas comerciais atingiu os USD 24 mil milhões.

Mário Oliveira destacou ainda a “significativa contribuição” da China na construção de infraestruturas para alavancar o setor empresarial da comunicação social angolana e na formação e capacitação de quadros angolanos no setor que tutela.

O nível da cooperação bilateral entre ambos dos países foi hoje destacado pelo presidente da Câmara de Comércio Angola – China (CAC), Luís Cupenela e pelo embaixador da China em Angola, Zhang Bin, em Luanda.

De acordo a caracterização da balança de pegamento de 2023 a 2024, o volume das trocas comerciais entre Angola e China registou uma variação mínima de mais de 1% de 23,8 a 24 mil milhões de dólares, mantendo o “stock” do investimento acima dos USD 27 mil milhões, disse o presidente da CAC.

 

 

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