As exportações do Brasil para a China recuaram 6,7% no primeiro quadrimestre de 2025, com o excedente comercial daquela que é a maior economia da América Latina a diminuir.
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio brasileiro, as exportações para a China, o maior parceiro comercial do Brasil, somaram USD 9,02 mil milhões até abril, 6,7 % abaixo do registado no período homólogo.
As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 21,9 %, para USD 3,57 mil milhões de dólares, enquanto para a União Europeia caíram 1,3%, para USD 4,75 mil milhões.
As exportações caíram 0,7 por cento, para USD 107,3 mil milhões no quadrimestre, enquanto as importações subiram 10,4 por cento, para USD 89,58 mil milhões,
No período, o Brasil registou um excedente comercial de USD 17,73 mil milhões, 34,2 por cento abaixo do registado no mesmo período do ano passado.
Em abril, o excedente comercial foi de USD 8,15 mil milhões, menos 3,3 por cento do que no mesmo mês de 2024.
A indústria transformadora foi o sector que registou o maior aumento das exportações em abril (+2,4 %), impulsionado pela venda de veículos.
No lado oposto estiveram a indústria extractiva (-3,8 %), devido à queda das vendas de hidrocarbonetos e ferro, e o sector agrícola (-0,7 %), com a diminuição dos embarques de trigo, soja e algodão.