A empresa ferroviária e portuária de Moçambique, CFM, vai comprar um total de 15 locomotivas a diesel à fabricante chinesa CRRC, bem como 30 vagões de passageiros e 250 vagões de carga para actualizar a frota nacional, afirmou o ministro moçambicano dos Transportes, João Matlombe.
As primeiras locomotivas diesel CRRC entraram oficialmente ao serviço em Moçambique após o seu lançamento na estação central de Maputo na presença de João Matlombe, segundo os media moçambicanos.
A CFM investiu USD 6,6 milhões para adquirir as locomotivas modernas construídas pela CRRC da China em apenas 100 dias, incluindo o design, a produção e a entrega.
Anteriormente, Moçambique adquiria vagões de carga à China e unidades de passageiros à Índia, mas pretende agora optimizar a sua estratégia de aquisição através do reforço dos laços com a CRRC.
A decisão da CFM de expandir a sua frota de locomotivas insere-se numa estratégia nacional para modernizar a infra-estrutura logística e aumentar a capacidade de passageiros e de carga nas linhas ferroviárias regionais.
As locomotivas SDD1 recentemente lançadas são especificamente adaptadas para o clima exigente de África.
Para melhorar a fiabilidade operacional, a CRRC equipou as locomotivas com sistemas de controlo avançados que aumentam a segurança e a automatização durante todo o serviço.
O modelo SDD1 foi concebido tendo em conta os requisitos locais, oferecendo durabilidade e resiliência em ambientes de alta temperatura, mantendo a eficiência energética.
Desenvolvidas de forma independente pela CRRC, subsidiária da CRRC Corporation Limited, estas unidades marcam a primeira vez que uma empresa chinesa fornece locomotivas de combustão interna à rede ferroviária moçambicana.
As unidades serão empregues tanto no transporte de passageiros como em operações de carga, fortalecendo o sector ferroviário local em Moçambique.
Com 24 anos de experiência no mercado africano, a CRRC Ziyang já forneceu mais de 230 locomotivas e unidades múltiplas a diesel para quase 20 países, incluindo a Serra Leoa, a República Democrática do Congo e o Gabão.
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