A China consolidou-se no primeiro semestre como o principal fornecedor do Brasil, sendo responsável por 26,3% das importações da maior economia latino-americana, a maior percentagem registada até hoje.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, o crescimento das importações com origem na China foi de 37,2% face ao período homólogo, muito acima do avanço geral das importações brasileiras, que subiram 16,7%.
A queda de 8,1% nos preços médios dos produtos chineses também contribuiu para aumentar a competitividade.
Este desempenho reflete fatores como a crescente familiaridade das empresas chinesas com o mercado brasileiro, bem como investimentos relevantes em infraestruturas locais, como portos e unidades industriais.
A qualidade dos produtos também tem evoluído, o que fortalece as trocas comerciais entre os dois países.
As empresas brasileiras especializadas em comércio exterior têm vindo a alargar as suas operações com a China, importando máquinas de grande porte e peças para automóveis. As estruturas de logística, manutenção e inspeção têm sido essenciais para garantir a fiabilidade destas transações.
Enquanto a China avança, os Estados Unidos perderam terreno nas importações brasileiras, com uma quota reduzida a 16%, o segundo índice mais baixo dos últimos dez anos.