A China foi o segundo maior exportador para Moçambique e o quarto maior mercado de exportação para este país africano no 1º trimestre.

Segundo dados do Banco de Moçambique, a China garantiu 16,2% de todas as importações feitas por Moçambique nos primeiros três meses do ano, no valor de USD 304 milhões, em tratores, máquinas diversas, navios e barcos para transporte.

A África do Sul continua a ser o país que mais vende a Moçambique, reforçando o peso de 25% do total no ano de 2024 para 29,4% no primeiro trimestre de 2025, chegando a USD 551 milhões, sobretudo em energia elétrica, automóveis, óxido de alumínio e farinhas de cereais, entre outros.

Em sentido inverso, a China importou de Moçambique USD 322 milhões em produtos como gás natural, minerais de titânio e areias pesadas.

A Índia voltou a ser o país que mais comprou a Moçambique no primeiro trimestre, USD 515 milhões, equivalente a 18,2% das exportações moçambicanas,  sobretudo gás natural, carvão mineral, legumes secos ou em grão e castanha de caju.

Seguiu-se a África do Sul, com USD 380 milhões em energia elétrica, mas também de gás natural, carvão e bananas, entre outros; e em terceiro lugar está a Coreia do Sul, com USD 338 milhões, comprando essencialmente carvão, gás natural e minerais betuminosos.

De acordo com o relatório da balança de pagamentos de janeiro a março, do Banco de Moçambique, globalmente, as exportações moçambicanas aumentaram 4,8%, face ao mesmo período de 2024, para quase USD 1.852 milhões, enquanto as importações recuaram 7,3%, para USD 1.872 milhões.