O Brasil vai estabelecer “sinergias” entre as suas estratégias de desenvolvimento industrial e de crescimento económico e a Iniciativa Faixa e Rota, segundo um novo acordo com a China.
O novo memorando de cooperação do Brasil com a China foi publicado oficialmente na segunda-feira, permitindo aos países “estabelecer sinergias estratégicas entre as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como a NIB (Nova Indústria Brasil), o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana e a Iniciativa Cinturão e Rota”.
Isto, adianta, “para impulsionar a atualização e o melhoramento da qualidade da cooperação entre os dois países”.
Além disso, o memorando o assinado a 3 de julho destaca o compromisso de “expandir e aprofundar a cooperação programática” e reforça o papel da COSBAN (Comissão Brasileiro-Chinesa de Alto Nível), com foco em “ações concretas para propiciar a criação de um mecanismo internacional voltado à proteção e preservação das florestas tropicais”.
Segundo a imprensa brasileira, foi também assinado um memorando com a Rússia que estabelece um “Diálogo Económico e Financeiro bilateral regular” para promover a cooperação em áreas como “políticas macroeconómicas, desafios económicos, cooperação fiscal, financiamento de infraestruturas e reforço da cooperação multilateral no âmbito dos BRICS e do G20”.