O Banco Mundial manteve a previsão de crescimento do Brasil para este ano e reviu em baixa para os países africanos lusófonos, excepto Guiné-Bissau e a Guiné Equatorial.
A economia brasileira deve crescer 2,4% este ano, acima da média da América Latina e Caribe (2,3%), e 2,2% em 2026, segundo o Banco Mundial, que manteve assim a previsão de junho para a maior economia latino-americana.
De acordo com o relatório Pulsar de África divulgado pelo Banco Mundial, as previsões atualizadas para o crescimento do PIB este ano mostram uma ligeira melhoria do crescimento da Guiné-Bissau, de 5,1% para 5,2%, e da Guiné Equatorial, para um crescimento negativo de 1,6, melhor do que a queda de 3,1% antes prevista.
Enquanto em abril aquela instituição previa que Angola crescesse 2,7% este ano, agora prevê uma expansão de apenas 2,3%, que se manterá abaixo de 3% até, pelo menos, 2028.
Para Cabo Verde, a previsão é piorada, de 5,9% para 5,4%, e em Moçambique a estimativa sofre uma forte revisão em baixa, já que em abril o Banco Mundial previa um crescimento de 3% e agora prevê apenas 1,8%.
Por último, São Tomé e Príncipe também vê a previsão de crescimento em 2025 revista em baixa, de 3,1% para 2,5%.
A nível regional, o Banco Mundial prevê uma aceleração das economias da África subsaariana para 3,8% este ano, mas alerta que este ritmo não chega para criar novos empregos ou reduzir a pobreza no continente em forte mudança demográfica.